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Humaitá - Praia Vermelha

Na vida acadêmica, como na vida privada, aprendemos que tudo tem um início, meio e fim. E, como tudo é programado para que chegamos ao fim que já é dado, esquecemos de olhar para lado, olhar para o outro, olhar para si e para o caminho com mais atenção. A disciplina “Educação e novas tecnologias” traz junto com a pesquisa cartografia outro método de aprendizagem.

No decorrer do curso entendemos que a pesquisa cartografia não é um método pronto e não é um método fechado. E junto com o professor e os outros colegas da turma, começamos a sugerir pistas, protocolos, passos, erros e tudo que dali puder se tornar potência para a pesquisa. E que a operação só era iniciada através do acordo mútuo entre a turma.

Uma das coisas mais interessantes  nesse processo da cartografia, era a atenção que devemos dar as perguntas que o próprio processo da cartografia nos coloca e, com isso, acabamos nos percebendo dentro da pesquisa. Cada integrante da turma era uma parte da pesquisa, nos fazendo desenvolver um olhar e escuta atenta no que outro estava a dizer pois a fala dele fazia parte do processo. 

Portanto, se eu pudesse definir essa experiência, definiria como um encontro. O encontro não acontece em linha reta, acontece entre dois ou mais elementos. É o que ocorreu na construção do nosso trabalho, que foi um encontro de linhas que se tocaram e formaram novas linhas, novos mapas. Encontros esses que também ocorrem na prática docente, do ser professor.

Cartografia Sonora: Captação do nosso espaço durante a pesquisa
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