top of page

Economia da atenção

por Jéssica Santos

Esse termo está associado diretamente ao gerenciamento de tempo das pessoas. Na qual, a atenção, é finita, e o tempo é um recurso escasso cada vez mais disputado pelas mídias. Além disso, no abecedário de Inês Dussel também é citado a “economia da atenção”, na qual possui esse nome justamente por ganhar dinheiro chamando nossa atenção. Dentro desse viés, faz parte uma TV inteligente, smartphones e assinatura de Netflix, por exemplo. 

O objetivo dessas empresas é fazer o público usar seus produtos a maior parte do tempo, gerando dessa maneira, mais dinheiro. Logo, roubando aquilo de mais precioso: nosso tempo. Sendo assim, quando a plataforma de séries e filmes libera uma temporada completa de uma vez, é porque ela tem o objetivo de nos fazer passar o final de semana todo atrás da tela, refinando sua própria interface em um sistema de vigilância. 

Essas tecnologias inventadas para facilitar nossas vidas, têm resultados negativos: sequestrado nossos cérebros, horas e até mesmo capacidade de pensar.  Por fim, esta lógica de distração está nos deixando viciados sem percebermos e a consequência disso é uma produtividade cada vez mais duvidosa, assim como o aumento de casos de depressão, listada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a doença mental mais incapacitante do século.

Disponível em:  https://www.hypeness.com.br/2020/02/economia-da-atencao-teoria-diz-que-somos-menos-felizes-e-produtivos-porque-estamos-viciados/ Acesso em Nov. 2020

bottom of page